Hoje de manhã, 1.350 homens - PMs, policiais civis, federais e agentes da Força Nacional de Segurança - invadiram o complexo de favelas do Alemão. Isso, depois de mais de 50 dias de conflito diário na região.
Parece que resolveram tratar a violência no Rio como a guerra civil em que se transformou e todo mundo faz força pra não ver. Ou será que a bagunça toda é só por causa do Pan? Tomara que não e tomara que seja só o começo.
Em entrevista coletiva agora à tarde, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, confirmou que há mais de 18 mortos no confronto (fonte: G1). Se a ação entrar pela madrugada e durar mais alguns dias, esse número será multiplicado. E o número de feridos também será enorme.
O problema de mortes e feridos não são os marginais (claro!) nem policiais (que teoricamente são treinados para essas situações, tem equipamentos de segurança e conhecem todos os riscos), mas a população - local e que circula pelas proximidades.
Além disso, todo mundo sabe que ações como essa, principalmente se esporádicas, não resolvem nada. Afinal, as causas do problema violência não são atacadas...
2ª Edição (19h40)
Quase tudo o que foi escrito aí em cima foi pras cucuias, simplesmente porque a ação já acabou. Comparado com o pelotão que começou a bagunça de manhã, a quantidade de policiais que ficou na favela é irrisória. Eu tinha imaginado que depois de mobilizar 1.350 policiais, as favelas ficariam ocupadas, mas não foi o que aconteceu. Deve ser porque é muito perigoso ficar na favela à noite... Em resumo, alguém duvida que alguma coisa vai mudar depois da invasão de hoje?
quarta-feira, 27 de junho de 2007
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