terça-feira, 31 de julho de 2007

Tchau Cauê

Terminou o Pan. Grande novidade hein...? Pois a essa altura, qualquer comentário que eu faça em relação ao evento do Rio é chover no molhado, a descoberta da pólvora, uma novidade tão grande quanto a roda.

Agora, nos resta torcer e cobrar para que tudo o que aconteceu de errado na preparação dos jogos seja apurado e que a turma que colocou a mão onde não devia seja presa. Venhamos e convenhamos, isso anda difícil em terras tupiniquins ultimamente.

Além disso, também podemos cobrar e torcer para que as instalações construídas seja de fato utilizadas para outros grandes eventos nacionais e internacionais, ao mesmo tempo em que fiquem à disposição da comunidade, para que a prática esportiva seja disseminada.

Por último, podemos cobrar e torcer para que o autódromo do Rio seja reconstruído. É inadmissível que se destrua uma praça de esporte para a construção de outra, quando todas deveriam co-existir.

No mais, qualquer coisa que eu fale será repetitiva (como já foi o que está aí em cima, não é verdade?).

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Descontando todos os berros do Galvão e afins ao longo do Pan, quero dizer que – mesmo com o nível técnico duvidoso das competições – um evento como esse, para quem gosta de esporte, é uma verdadeira Disneylândia. Pena que, como todas as excursões da Tia Stella, chega a hora de voltar à rotina. O pior é que, ano que vem, a festa será na China e seremos obrigados a virar a madrugada para acompanhar as Olimpíadas. Não vai ser fácil.

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Por falar em Globo, o ufanismo babaca da vênus platinada (Brasil-il-il) não pode nos deixar esquecer que o Brasil não tem política de esportes de verdade. Isso significa que, em Pequim, temos que torcer muito para conseguir a mesma meia-dúzia de medalhas dos jogos passados. Além disso, sofrer pelo fato de que uma política de esportes bem construída significa mais educação. E nós não temos isso.

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PS: Quanto tempo vai demorar para o caos voltar ao Rio?

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