segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Estréia, vitória e derrota

Andei meio preguiçoso nos últimos dias e sem muita paciência pra escrever. E as manchetes da última semana também não foram inspiradoras, convenhamos. Mas resolvi dar um oi pra turma e contar as aventuras do final de semana.

Começou, no último sábado, o Campeonato Estadual de Velamar22. Estréia geral, pois é o primeiro estadual da brava tripulação do Picareta: além de mim, o comandante Leonardo 'Morcegão', Armando e Aline . E as coisas não começaram tão mal não, mas...

Antes de mais nada, é bom explicar as regras do negócio pra ninguém ficar boiando (sem trocadilho, juro). O campeonato começou sábado e só termina no próximo domingo. Se tudo acontecer como o previsto, serão sete regatas ao todo, todas disputadas na enseada de Jurujuba, em Niterói. Para que o campeonato seja validado, é necessário que aconteçam quatro regatas e a partir da quinta já poderemos descartar o pior resultado.

Então, vamos às regatas. A largada estava marcada para as 13h, mas o vento não apareceu e ficamos boiando por quase duas horas. Em compensação, quando chegou, veio com vontade: média de 18, rajadas de 28 nós. Nossa primeira largada aconteceu pelas três da tarde e, sem modéstia, foi uma grande largada. Pulamos na frente e disputamos a ponta até primeira bóia. Aí, deu m. Precisamos fazer uma manobra muito rápida e acabamos nos enrolando. Caímos de terceiro para nono e só conseguimos recuperar uma posição até a linha de chegada.

Enquanto esperávamos a segunda largada do dia, o pau quebrou dentro do barco. Mas funcionou.
Não largamos tão bem quanto antes, mas estávamos no bolo. Na terceira perna da regata, optamos por um bordo diferente da maioria da flotilha e o resultado não poderia ser melhor. Chegamos em primeiro na montagem da última bóia (quase batemos nela, o que destruiria nossa reação) e em direção à linha, nosso trabalho foi marcar os dois barcos que vinham babando atrás. A chegada foi por fio de cabelo, como podem ver na foto acima (a vela azul, por trás). Vencemos.

Domingo também era dia de regata e lá fomos nós, de novo. Largada às 13h, mas cadê o vento? Pois foi muito pior que sábado. Boiamos até quatro da tarde e, quando largamos, uma brisa fraquinha era o que empurrava os barcos.

Nossa largada foi razoável e estávamos no bolo. Se não é bom, com vento fraco também não é ruim, pois vira loteria. E não é que fizemos a cagada (desculpem, mas não achei um termo mais educado) de sair do bolo e tentar um bordo diferente? Pois conseguimos sair de quarto ou quinto para último, muito atrás. No final, ainda recuperamos e terminamos em décimo. O pau quebrou de novo e, parece, que agora foi o último. No final, ficou ruim mas não ficou horroroso.

Contando as três regatas, estamos na sexta posição. Descartando o pior resultado, estamos em quarto. Ainda faltam quatro regatas e, sinceramente, o título é algo que não podemos pensar agora. Mas vamos brigar pelo pódio. Além disso, como somos estreantes, o Picareta está inscrito na categoria B, onde estamos empatados em primeiro. Ou seja, mesmo com a lambança de domingo, podemos voltar pra casa com dois troféus. Se vai acontecer, é outra história, mas – sem perder a ternura – podem ter certeza que vamos endurecer.

2 comentários:

Anônimo disse...

Boa garoto!!!

A maré vai melhorar!!!

E..vamo q vamo!!! Dá-lhe Picaretas!!

Anônimo disse...

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Beleza a vitória, terno Gustavo (se endurecer será mais difícil de quebrar o pau)...
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Abraço,
MRich!
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